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Mostrando postagens de 2020

Homenagem à querida

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Já faz mais de um ano que partiu E nós ficamos: sentimos vazio. Fechou os olhos; então dormiu Amada grande-mãe, que, pois, subiu. Saudade grande, a nós atingiu Quando tua bela foto surgiu. Neste natal, quieto, sem pio Sentimos tua falta, e frio.  Não quero pensar no que incidiu, Nos seus momentos finais, quand'urgiu.  Quero pensar no amor que sentiu.  Eu quero pensar em quando sorriu, Também nas vezes que você nos viu, Nas que nos abraçou e divertiu. 

Estou vivo, camarada

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Sou apenas um comum humano Sozinho? Sem força para nada. Minha realidade amada: Um mundo que não seja insano. Mas minhas vestes estão queimadas Pois só, deixaram-me os decanos. Elas, queimadas pelo engano Mostram-me, pois, a vida nublada.  Mantenho-me neste oceano Estou vivo: é dura jornada Estou certo - eu não me engano: Vivo estou, pela derrocada Desse sistema mais desumano Vivo ficarei, oh, camarada. 

O Mal do Capital

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Sonhos que me prometeram antes Mas sem falar-me do vil capital Sonhos difíceis, devido ao mal Sonhos que não seriam faltantes. Trabalho e moradia legal Básico, para seres pensantes No capital, não são, pois, constantes Mas nós queremos que seja; tal qual. Precisamos perceber farsantes, Dizem-se donos da boa moral Mas escravizam-nos, divagantes. É preciso ruir o capital! Pois que façamos nossos levantes E que sejamos livres no real.

O Sol Frio

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O Sol Frio nasce deslumbrante Com sua escuridão a raiar Não sabe-se quando vai, pois, chegar O dia que vocês se encantem. Eu entendo, e passo a pensar E compreendo sim, não obstante, Que se estamos, nós, rastejantes, É pelo sistema nos algemar. Mas chegará o dia brilhante Que nossas algemas vamos quebrar E tomaremos nosso montante. Um novo país iremos fundar Com sistema muito cativante E poderemos voltar a andar.

Objeto Inanimado

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Luto aparece de repente Nos momentos menos esperados Um computador ultrapassado Ou uma data, meio frequente. Do luto estou incomodado Mas ele passa, modo crescente E sinto isso porque sou gente Adeus, computador tão amado. Vistes em trevas e reluzente Teu usuário tão centrado Escrevo isto, sem estar crente. Mas é verdade o expressado E agora é seguir em frente, Pois és objeto inanimado.

Inimigos do Povo

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Viva a classe trabalhadora Inimigos do povo existem E estão infiltrados na classe E falam como se importassem Com nossas dores que, pois, persistem. Trabalhadores: juntos, enlace, Nossas ideias sempre resistem! Os inimigos, então, assistem Nós desmascaramo-los num passe! A burguesia: ela avistem, É nossa inimiga de classe Sois trabalhadores que resistem! Se, então, ela, a nós, chegasse Que suas palavras não enganem Pois o mundo é nosso! Que trace!

Pensamento Automático

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Ansiedade pela conclusão Faz-te pensar em automático Do fascismo é sintomático Não deveria ser do nosso batalhão Digo isto, sendo enfático: Precisamos fazer observação Analisar com calma, e, então Criticar, e não ser dogmático. Erraremos, pois, a nossa ação Se o exame for estático, Poderemos comprar nosso caixão. Pois pensemos de modo tático! Pois se queremos a revolução, Não devemos ser tão pragmáticos.